domingo, 6 de janeiro de 2013

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira



Todo brasileiro e  falante da língua portuguesa conhece o dicionário Aurélio. O dicionário foi organizado e redigido originalmente por Aurélio Buarque de Holanda, alagoano da cidade de Passo de Camaragibe, nascido em 3 de maio de 1910. Faleceu em 28 de fevereiro de 1989, na cidade do Rio de Janeiro.
Trabalhou como professor de línguas, filólogo, tradutor, lexicógrafo, crítico literário e ensaísta. Era filho de Manuel Hermelindo Ferreira e de Maria Buarque Cavalcanti Ferreira. Começou a estudar na cidade de Maceió, passando pelo Liceu Alagoano. Começou a dar aulas particulares de português aos 14 anos de idade.
Ingressou no magistério aos 15 anos. Em 1930, aos 20 anos de idade, passou a integrar um grupo de intelectuais formado por Graciliano Ramos, José Lins e Rachel de Queiroz. Formou-se em Direito em 1936, pela  Faculdade do Recife.
No mesmo período começou a lecionar português, literatura e francês no Colégio de Alagoas. Entre os anos de 1937 e 1938, exerceu o cargo de diretor da Biblioteca Municipal de Maceió. Deixou a biblioteca e mudou-se para o Rio de Janeiro, na então capital do Brasil, continuou trabalhando como professor de português e literatura brasileira, entre 1939 e 1940, no Colégio Anglo-Americano e , no período de 1940 a 1969,  no Colégio Pedro II.
De junho de 1954 a dezembro de 1955, exerceu a cátedra de Estudos Brasileiros na Universidade Autônoma do México, sob contratação do Ministério das Relações Exteriores. Entre os anos de 1939 a 1980, trabalhou como professor de Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro.
Trabalhou na imprensa como colaborador, redigiu contos e artigos. Nos anos 40, atuou como secretário da Revista Brasil ao lado do diretor Otávio Tarquínio de Sousa. Em 1941, colaborou com o projeto “Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa” e, no ano seguinte, lançou o livro de contos “Dois Mundos”, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras em 1944.
Participou da elaboração do Dicionário Enciclopédico do Instituto Nacional do Livro. No ano de 1945, lançou o ensaio “Linguagem e Estilo de Eça de Queirós”; no mesmo ano esteve no I Congresso Brasileiro de Escritores realizado em São Paulo.
Casou-se em 1945 com Marina Baird, tendo dois filhos e cinco netos. Lançou o seu próprio dicionário em 1975, com o título “Novo Dicionário da Língua Portuguesa” que, com o passar do tempo, passou a ser referido como “Aurélio”, nome que se tornou sinônimo de dicionário, verbete que ele mesmo não autorizou incluir no próprio dicionário.
Em 1989, antes de falecer, lançou em parceria com Ziraldo o “Dicionário Aurélio Infantil” . Aurélio Buarque de Holanda foi membro da Associação Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, da Academia Brasileira de Filologia, da Associação Internacional dos Escritores com sede no Brasil, da Comissão Nacional do Folclore, da Academia Alagoana de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e desde de 4 de maio de 1961, ocupava a cadeira n° 30 da Academia Brasileira de Letras.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aur%C3%A9lio_Buarque_de_Holanda_Ferreira?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/biografias/aureliobuarquedeholanda.htm

Significado de algumas palavras do minicionário Aurélio:

Cidadania: Condição de cidadão;
Cidadão: Individuo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado;
Democracia: Governo do povo; soberania popular; regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder;
Desenvolvimento: Crescimento, progresso;
Demolir: deitar abaixo qualquer construção


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